Superação, paixão e garra na cafeicultura! Conheça, Betina Vilela

por | out 14, 2022 | Café, Editoria Especial, Editoria Especial Destaque | 0 Comentários

HISTÓRIA DE PRODUTOR! 

O Play no Agro visita constantemente muitos produtores rurais. Nas mais variadas culturas, são muitas as história que inspiram o agronegócio brasileiro. Para nós, contar a história desses produtores, é relatar sempre, um pouquinho da força e grandiosidade do nosso agro.

A história de produtor que trazemos hoje, foi de uma parada que fizemos no Município de Ingaí, Sul de Minas Gerais. Estivemos na Fazenda Serra Negra, um lugar especial, que vem se destacando na produção de cafés especiais há algum tempo e que neste mês, é finalista no 30º Concurso de Qualidade da Cooperativa Minasul, dentro do concurso AMAM – Associação das Mulheres do Agronegócio Minasul.  A fazenda se destaca também pelos certificados de produção sustentáveis adquiridos nos últimos anos. Com 10 nascentes e uma grande extensão de mata nativa preservada, pensar a cafeicultura de modo sustentável, faz parte da família há algum tempo. O casarão que mesmo reformado, manteve características de sua construção antiga, é rodeado por essa mata  e tem sua beleza enriquecida pela Serra Negra. Ponto inclusive, que serve de inspiração maior ainda para a produção dos especiais da fazenda.

Ao lado de seus dois filhos, a responsável por essa conquista, é a produtora Betina Vilela. A sua história, assim como de muitos produtores, serve de inspiração. Ela recebeu o café como herança de família, uma cultura que sempre esteve enraizada em sua vida.

Produtora Betina, ao lado da gerente de sua fazenda, Geralda.

“A gente buscava café na fazenda do meu pai, no carro de boi. Essa é uma paixão que me acompanha desde criança”. Ao longo dos anos, ao lado do esposo Fábio, ela construiu sua história na cafeicultura. Direcionando todos os esforços para a cultura, quando veio perder o marido. Se aposentou da atividade de odontologia e abraçou o café ao lado dos filhos, como um caminho para superação e uma perda tão dolorosa e difícil. “A gente cresceu nessa caminhada e estamos tentando evoluir cada vez mais dentro da área. É um privilégio que eu tenho de poder estar junto deles, porque os filhos vão embora e a gente pelo menos consegue trazer eles para trabalharem aqui dentro e ter uma convivência muito grande”.

A força delas no café  

Para Betina, a submissão da mulher no campo, é algo que ficou para trás. A sua força, garra e coragem para dar sequência nos negócios mesmo após a morte do marido, foi determinante. Segundo ela, precisou ser forte, para influenciar até mesmo as mulheres que trabalhavam na fazenda.

“A mulher hoje teve mais coragem, porque não é fácil a gente lidar só com homem né?! E geralmente na fazenda os funcionários são homens, então é meio complicado eles aceitarem você estar à frente do negócio.  Eu acho que dei força para as mulheres da fazenda, hoje a gerente da minha fazenda é uma mulher, uma pessoa dedicada e que tem segurança para tomar frente das coisas. A mulher é mais delicada e atenciosa também, com os detalhes, por isso ela tá sempre evidência nos cafés especiais” conclui.

Acompanhe abaixo o bate-papo na íntegra:

 

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