Empresa do ramo de máquinas fala da importância do benefício para o aumento da produção e economia do país
Recursos que podem complementar as linhas de investimentos e custeio do Agro foram pautas de reuniões do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, com a equipe econômica do Governo de Luis Inácio Lula da Silva, por isso, novo volume de crédito deve ser implementado com o acréscimo de R$ 1,3 bi, ao que está previsto.
Os recursos complementares podem se somar ao montante de R$ 30 bilhões em novos financiamentos aos produtores rurais até o final desta safra que vai até junho de 2023. Desse total, R$ 17 bilhões seriam para linhas voltadas a investimentos, como PCA, Moderfrota e Proirriga, e R$ 13 bilhões para programas de custeio e pré-custeio para pequenos e médios produtores. Ou seja, maior parte dos recursos será destinada a venda de máquinas agrícolas para atender a linha Moderfrota.
Mesmo com os negócios das maiores feiras do setor em andamento, os players do mercado de vendas de máquinas agrícolas colocam sua visão sobre o Plano Safra, ainda para este ano. Segundo gerentes da Minas Verde, o Moderfrota na 2022/23, os valores de implemento do ModerFrota são insuficientes, motivo este que R$ 10,1 bilhões já se esgotaram, quando a solicitação do setor era de R$ 32 bilhões. Para o diretor de operações da Minas Verde, Álvaro Nascimento, ainda é preciso mais incentivo. “Os valores são aquém, até porque os preços das máquinas, em média, estão superiores aos valores praticados ano passado, portanto, não há recursos para garantir todos os investimentos que o setor precisa”, analisa.
Nascimento ainda pontua que o Plano Safra é uma espécie de “mola mestre” que impulsiona o desenvolvimento do agro brasileiro, sem ele o produtor não tem capacidade de investimento e crescimento de seu negócio. “O governo precisa incrementar os valores para a segurança alimentar não somente no Brasil, mas no mundo. A cada 5 pratos de alimentos servidos no mundo, um é proporcionado pelo agro brasileiro”, finaliza.
