O primeiro caso de gripe aviária foi registrado em Minas Gerais, na cidade de Pará de Minas. A doença foi detectada em um pato da espécie Cairina moschata. De acordo com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Mapa, o caso de influenza aviária encontrado na região é considerado de baixa patogenicidade, ou seja, não apresenta riscos por se tratar de um vírus que não provoca nenhum sinal clínico nas aves.
Segundo o Ministério a detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alto risco em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que podem causar alta taxa de mortalidade. Com isso o MAPA reforça que o registro não necessita de aplicações de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de alta patogenicidade.
Em nota o MAPA reforça que, “a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”.
No Brasil já foram identificados mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). No total são 19 casos confirmados no país.
