O país propôs um pacote de 40 bilhões de coroas ou R$31 bilhões para financiar ações ambientais, como reflorestamento e criação de áreas úmidas. Com isso, vem a proposta de adotar o primeiro imposto mundial sobre as emissões de carbono geradas pela pecuária naquele país.
A iniciativa é similar ao que o governo tentou implementar na Nova Zelândia, e tem o objetivo de reduzir a pegada de carbono do setor agropecuário.
De acordo com as informações fornecidas pelo governo, cada tonelada de CO2 emitida, o produtor será cobrado com o imposto de 300 coroas, que equivale a R$236. Esse valor é estimado até o ano de 2030, aumentando para 750 coroas (R$590), em 2035.
Ainda de acordo com o governo, os impostos servirão para apoiar a transição ecológica do setor agropecuário. Na cadeia produtiva, a medida já foi aceita pelas indústrias de carne e laticínios. No entanto, entre os pecuaristas o sentimento é de preocupação, principalmente com o impacto financeiro que o imposto deve gerar.
Precisamos relembrar que não é a primeira vez que essa medida surge na Europa. Recentemente pecuaristas de vários outros países, protestaram contra as novas regulamentações que vem sendo implementadas no continente.