Focos da influenza aviária identificados em países vizinhos da América do Sul, fortalece ações de prevenção contra a doença no Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, MAPA, o período de maior migração de aves do Hemisfério Norte para a América do Sul vai de novembro a abril.
É exatamente neste período que os serviços veterinários e os órgãos ambientais aumentam os trabalhos de ações de vigilância e reforço das medidas de biosseguridade nas granjas pelos produtores.
O objetivo é identificar em tempo hábil o eventual ingresso da doença no país e conter os riscos de disseminação da doença. Com isso, o MAPA lançou a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”, com o intuito de proteger, junto a cadeia de produção, a criação avícola nacional e diminuir os impactos socioeconômico caso ocorra registros da doença em aves de produção comercial.
O foco campanha é sensibilizar cidadãos, médicos veterinários, avicultores e polícia ambiental sobre a importância das notificações imediatas de suspeitas, de estar atento ao comportamento anormal ou à grande mortalidade de aves comerciais, de fundo de quintal e silvestres, e saber as noções básicas de prevenção.
Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), esta temporada de ocorrência da IAAP segue com surtos em aves de produção e em outras aves, principalmente nas regiões da Europa e Américas. A recomendação é que se mantenham os esforços de vigilância e as medidas de biosseguridade nas granjas, visando evitar o contato direto e indireto de aves domésticas com aves silvestres, principalmente as migratórias aquáticas.
Até o momento, nenhum caso de gripe aviária foi confirmado no Brasil. Mas precisamos ficar alertas para as aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre. Nesses casos, avise imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial de sua cidade ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.
