As áreas cafeeiras brasileiras enfrentaram, em 2024, o maior recorde de temperaturas já registrado, o que trouxe inúmeros desafios para os produtores. Para este verão, segundo a agrometeorologista Bruna Peron, da Rural Clima, as temperaturas devem ser amenas, mas ainda há motivos para atenção.
“Devemos ter um verão mais úmido do que foi 2024, com temperaturas na média ou ligeiramente mais baixas. Claro que, nos intervalos entre as chuvas, podemos ter picos de calor atingindo entre 38 e 40 graus, dependendo da região. Mas não serão períodos prolongados como no ano passado; após dois ou três dias, as chuvas retornam e derrubam as temperaturas novamente”, explicou Bruna.
Além disso, o clima chuvoso deve beneficiar o Sul de Minas, importante polo cafeeiro, mas com alguns riscos. “Essa região continuará recebendo altos volumes de chuva nas próximas semanas, com possibilidade de temporais e queda de granizo, especialmente devido ao aquecimento entre os intervalos secos e a chegada de frentes frias”, destacou a especialista.
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Enquanto isso, o inverno deste ano pode trazer mudanças em relação aos anos anteriores, que foram marcados por temperaturas mais quentes. A previsão é de que o outono e o início do inverno já apresentem episódios de frio, ainda que moderados.
