As vendas da suinocultura foram baixas durante o mês de abril. Segundo o boletim mensal do Cepea, as quedas variaram de 9 e 6% nas principais praças do país. Ainda segundo o Cepea, as vendas fracas pressionaram os preços do animal vivo e da carne.
No Sul do Brasil, essa pressão foi menor e na comparação entre o mês de março e abril, o produto se desvalorizou 7,2% e o quilo do suíno vivo foi vendido a R$6,71. Em Minas Gerais e São Paulo, regiões aonde essa pressão foi sentida com mais força, os preços ficaram em 6,48 e 6,59 Kg, respectivamente.
Já em relação as exportações da carne suína, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, desde 1997, esse foi o melhor resultado das exportações para um mês de abril.
Mas mesmo assim, em comparação com o mês de março, as exportações de carne in natura e de industrializados de suínos, recuaram 2,3%. De acordo com a Secex, o setor fechou o mês com 103,4 mil toneladas embarcadas; em comparação com o mesmo período de 2022, o número representa um aumento de 17%.
A receita gerada com as exportações também foi menor em comparação com o mês anterior totalizando R$1,25 bilhão uma queda de 2,3% no comparativo. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, 37,9% a mais de receita.
Entre os principais destinos da carne suína brasileira, também tivemos redução de demandas. China e o Chile, que configuram as principais parcerias do Brasil, reduziram as aquisições neste mês: 7,6% e 23,6% respectivamente.