Soja e Milho: Plantio lento e necessidade de replantio em algumas áreas no Sul

por | out 19, 2022 | Agenda Agrícola, Agenda agrícola Destaque, Agropecuária Destaques, Milho, Plantio, Soja | 0 Comentários

Consultor de mercado ressalta boa expectativa dos produtores para safra 23

O plantio de milho verão e soja para a safra 23 teve início a cerca de um mês na região Sul. No entanto, as chuvas intensas em toda região levaram um ritmo mais lento para os trabalhos. Em algumas áreas de milho, as temperaturas baixas e o grande volume de chuva, tem prejudicado também o desenvolvimento de áreas que já haviam sido plantadas. O consultor de mercado, Vlamir Brandalizze, pontua a necessidade do replantio em muitas dessas áreas. “Algumas áreas terão que ser replantadas, porque o excesso de chuva fez com que houvesse escorrimento sobre as lavouras. Muitas sementes acabaram não germinando, apodreceram, e por isso teremos replantio”.

Segundo o consultor, a área de plantio poderia ter atingido mais de 50%, não fosse o excesso de umidade. No entanto, os trabalhos tanto com a soja, como com o milho, seguem adiantados em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a região tinha apenas 15% de área plantada com soja, em detrimento da forte estiagem.   “Temos pouco mais de 30% plantado, porque diferente do ano passado, esse ano o excesso de chuvas tem feito o produtor esperar o tempo abrir”.

Ainda segundo o consultor, as previsões indicam que o tempo deve se firmar na próxima semana e como haverá o replantio em muitas áreas, principalmente do milho, não acredita em perdas efetivas.   “Problemas iniciais é um fato climático que acontece. É preferível ter problema com excesso de chuva, do que com a falta dela. Não acredito em perdas efetivas, porque o produtor que teve perdas maiores vai replantar e vai colher bem”.

De acordo com o consultor mesmo com as chuva intensas, os produtores seguem otimistas com as próximas safras, já que a expectativa inicial da Conab, é que as lavouras de soja no Brasil, passem de 43 milhões de hectares. “Nós abrimos a temporada com potencial de colhermos mais de 150 milhões de toneladas. O Brasil já é líder de exportação e deve continuar. Essa nova temporada também traz condições de que o produtor recupere as perdas que teve no ano passado por conta as seca”, explica Vlamir.

Confira abaixo o bata-papo completo com o consultor, falando também o recorde do Brasil na exportação de milho:  

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