SIC 2022 destaca junto a CNA, o café na gastronomia mineira

MInas do café, do queijo e de muitos outros sabores brasileiros também. Durante a Semana Internacional do Café 2022, na Cafeteria Modelo, a Confederação Nacional da Agricultura do Brasil, em parceria com a FAEMG- Federação da Agricultura de MInas, trouxe para debate formas de se inserir novos hábitos de consumo, associando o café a produtos mineiros e também da agricultura fmailiar brasileira.
A proposta inicial é promover experiências sensoriais diferentes, como explica a barista e degustadora da CNA, Helga Andrade. ” A ideia é valorizar os cafés premiados aqui em Minas e produtos da agricultura familiar artesanal produzidos no Brasil. A CNA trouxe três campeões do prêmio Brasil Artesanal, um chocolate, um queijo e um salame defumado. São produtos campeões em suas categorias”.
O desafio da barista, esteve em harmonizar esse produtos e mostrar como a bebida café pode ser inserida junto a novos hábitos pelos amantes de café. A primeira harmonização foi com um chocolate que ganhou o prêmio Brasil Artesanal 2021, um chocolate 70% cacau, frutado, com frutas vermelhas, e acidez delicada. “Ele foi harmonizado com um café cereja descascado muito frutado, floral, com acidez alta. O objetivo era intensificar essas notas frutadas e leves, e fazer com que o café fosse uma continudiade do chocolate. E hoje vamos continuar harmonizando com o queijo e o salame”, explica.
Cada harmonização traz uma proposta diferente. A harmonização com o chocolate tinha o intuíto de assemelhar os sabores. Já com o queijo, o objetivo é alcançar uma complementação, conforme ressalta Helga. “Teremos uma complementação de sabores, com um queijo meia cura com finalização que lembra mofo branco, com aquela picancia do queijo mineiro e harmonizaremos com um arábica natural, encorpado, bem doce, que no final é um retrogosto de capuccino”.
Segundo a barista, a ação mostra a versatilidade que o café ainda tem para ser explorada. As harmonizações são feitas com o café arábica, canépjora, fermentados, e com cafés de processos e métodos diferentes.
“Essa versatilidade, faz com que a gente possa associar o café com momento de prazer de degustação com produtos que geralmente a gente não associa. Isso aumenta as possibilidades de consumo, trazendo novas formas desse consumo acontecer mais próximo da gastronomia, valorizando ainda mais o produto”.