A chegada da safrinha recorde este ano no mercado brasileiro, deve aliviar um pouco os custos de nutrição animal para a pecuária. A safrinha de quase 90 milhões de toneladas, que está na reta final da colheita a nível nacional, deverá ser muito demanda para a exportação e isso consequentemente vai também definir a formação de preços no mercado.
“O que vai acontecer nesse segundo semestre é que a formação do preço vai ser de fora pra dentro, formado pela paridade de exportação. O preço no porto subtraído ao frete para chegar no interior do país”, explica o especialista de mercado, Fernando Iglesias.
Segundo o especialista, a queda nos custos de nutrição animal, também deverá proporcionar um aumento da na renda média do produtor nos próximos meses. Ele ainda lembra que a safra norte americana que era uma variável muito importante nesse momento, deverá vir cheia e isso aumenta as expectativas de que nas próximas semanas, ocorra essa queda nos custos da nutrição animal.
“A expectativa é que com os custos mais baixos, o produtor aumente a margem e melhore a rentabilidade média, não só na pecuária, como na avicultura. Aliás, na avicultura tivemos nos últimos anos uma grande migração de consumo, e um crescimento da demanda doméstica”.
