Se no ano passado a preocupação foi com as altas temperaturas, este ano, o cafeicultor brasileiro devem ter como ponto de atenção, mais uma La Niña. A chegada do fenômeno deve impactar diretamente a cafeicultura brasileira.
De El Niño para La Niña
De acordo com os dados da Rural Clima, a última semana de junho e esse início de julho, marca a fase de transição do fenômeno El Niño para La Niña no Brasil. As previsões apontam que o país deve sair de um clima mais neutro positivo para um neutro negativo. A expectativa é que a La Niña se forme entre os meses de agosto e outubro.
Impactos na cafeicultura brasileira
O fenômeno deverá trazer mudanças significativas paras áreas cafeeiras do país. Dentre eles, destaque para a possibilidade de um estresse hídrico, com atraso das chuvas. “Isso deve favorece para uma florada uniforme em setembro”, explica a meteorologista, Ludmila Camparotto.
As previsões ainda apontam que a florada principal deve ser tardia, somente na segunda quinzena de outubro. Já as temperaturas não devem ser tão altas, como registradas na primavera e no verão passado. As chuvas devem ser regulares, apesar de um pequeno atraso já previsto. No entanto, é preciso lembrarmos que o La Niña, comumente representa menos chuvas para a região Sul e mais chuvas para a poção Norte do Brasil.