A exportação de soja brasileira deve registrar leve crescimento em fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a estimativa é de que o volume exportado atinja 9,77 milhões de toneladas. No entanto, a associação alerta que as condições climáticas, especialmente as chuvas frequentes, podem alterar as projeções ao longo do mês.
Em fevereiro de 2024, o Brasil exportou 9,60 milhões de toneladas de soja, marcando o início da exportação da nova safra. Este ano, no entanto, a colheita enfrenta atrasos devido a chuvas intensas, especialmente em Mato Grosso, maior produtor de grãos do país. De acordo com a Anec, as precipitações recorrentes dificultam a colheita e afetam a qualidade dos grãos, impactando diretamente a produção.
As condições climáticas também afetam a logística. As chuvas dificultam o escoamento da safra, especialmente em regiões com estradas não pavimentadas. Além disso, a programação de embarques nos portos brasileiros para fevereiro prevê 11,2 milhões de toneladas, mas esse número pode ser ajustado conforme o andamento do mês. Vale ressaltar que nem todo o volume previsto no “line-up” de navios é efetivamente embarcado.
A Anec destaca que as chuvas não afetam apenas a colheita e o transporte, mas também o tempo de operação nos portos. Durante períodos de chuva intensa, os porões dos navios são fechados, interrompendo o carregamento e podendo reduzir o volume de soja embarcado no mês.
