Não há previsões de chuvas para diversas regiões brasileiras nos próximos dias. O cenário de tempo seco e clima quente deve perdurar também nesta segunda quinzena de setembro. “Não tem mais água para evaporar do solo”, explica a meteorologista Ludmila Bardin, da Rural Clima, destacando o grande déficit hídrico nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
Segundo Ludmila, há muito tempo o Brasil não enfrentava um número tão grande de municípios nessa situação, o que torna a seca deste ano ainda mais abrangente. “Ainda temos um período com temperaturas bastante altas em toda a região centro-norte do país. Vamos seguir com uma tendência de temperaturas elevadas nos próximos dias”, destaca.
Quando as chuvas deverão vir?
Na região Sul, algumas áreas do Mato Grosso do Sul e São Paulo deverão enfrentar uma frente fria, que deve trazer um pouco de chuva e reduzir as temperaturas. “O retorno das chuvas deve acontecer ao longo da segunda quinzena de setembro, principalmente para esses estados, embora de forma irregular”, explica Ludmila.
Nas áreas centro-norte de São Paulo e Sul de Minas, caso ocorra alguma precipitação, será de forma irregular e de baixa intensidade. A tendência continua sendo de tempo seco.
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Nas regiões cafeeiras, a previsão é de chuvas somente no Paraná. “É muito difícil que ocorra chuva nas áreas de São Paulo, especialmente na Mogiana e no Sul de Minas Gerais ao longo dos próximos dias. Isso ficará mais para o final de setembro, mas de maneira bastante irregular”, afirma Ludmila. Já as chuvas mais frequentes estão previstas apenas para a região Sul, na segunda quinzena de setembro. A previsão é de precipitações de baixa intensidade, porém mais regulares.
Ainda segundo as previsões da Rural Clima, a região central do Brasil também tem chances de chuvas ao final de setembro, mas ainda de forma extremamente irregular. “A regularização das chuvas para a região central deve ocorrer apenas ao longo da segunda quinzena de outubro. Até lá, continuaremos com temperaturas elevadas, tempo seco e umidade relativa do ar baixa”, conclui Ludmila.
