O pecuarista que investe na sua produção para o mercado internacional têm tido rentabilidade maior em comparação com aqueles que operam somente para a demanda doméstica. E esse cenário que foi extremamente positivo para o produtor nos seis primeiros meses do ano, deve se repetir nos meses seguinte.
O segundo semestre chega para a pecuária de corte com custos menores e menos inflacionados. “Quando falamos de confinamento em regime intensivo, teremos um ambiente um pouco mais agradável em relação ao confinador. O que acontece é que as exportações de carne bovina, vão muito bem e estão robustas. O resultado do mês junho foi uma receita superior à U$$ 1 milhão”.
O Brasil vem batendo recorde de exportação em termos de volume e arrecadação. Fernando lembra que o pecuarista que se dedica a cumprir os requisitos para exportação do mercado Chinês, vai ter uma rentabilidade muito maior. “A indústria está demandando muito animais padrão China nesse momento, em função de todas as receitas obtidas com a exportação de carne bovina esse ano”.
E se tratando do consumo interno de carne bovina, o cenário não deve mudar nos próximos meses. Os auxílios emergenciais recentemente turbinados pelo governo federal devem gerar um repique positivo em relação a carne bovina, mas nenhum consumo de grande volume. “A carne bovina segue em um patamar proibitivo e distante da mesa do brasileiro, que de um modo geral, deverá continuar escolhendo proteínas que causem menor impacto em suas rendas, como, o frango e o ovo. E precisamos lembrar, que nesse cenário a carne suína também desponta como uma ótima alternativa para o consumidor”.
