Após o Goiás, a proposta de taxação do agronegócio, também surge no Paraná. O estado encaminhou ao Legislativo estadual um projeto de lei que propõe a sua própria “taxa do agro”. A proposta feita pelo governador Ratinho Júnior (PSD), reeleito este ano, cria o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado – FDI-PR.
Caso seja aprovado, o projeto deve levantar novas taxas para comercialização de commodities. O texto defendido destaca porcentagens especificas para contribuição de cada produto no estado. Um exemplo seria a cobrança para o milho, uma cobrança de 14,95%, a soja por exemplo, é citada com uma cobrança de 32,66%. Para a bovinocultura, o projeto fala em 42,18% (macho) e 33,84% (fêmea). Entres outros itens que seriam mencionados no projeto, estão a cana-de-açúcar, trigo, suínos, frango, entre outros.
Sem previsão de data para ir à votação, o projeto seria implementado, segundo o governo do Paraná, através da já existente Unidade Padrão Fiscal do Paraná (UFP-PR), que atualmente ficam em R$127,06.
Segunda votação em Goiás acontece hoje
Na semana passada, o projeto do governo do estado de Goiás, que propõe taxação no agronegócio, foi aprovado em primeira votação com 22 votos favoráveis e 16 contrários. Nesta terça-feira, o projeto deve entrar em segunda votação. Essa é a última fase antes que o projeto seja sancionado pelo governador reeleito, Ronaldo Caiado. Se aprovado, o projeto irá taxar o agronegócio em até 1,65%.
