Na última terça-feira (3), o governo da África do Sul divulgou informações alarmantes sobre a situação atual da gripe aviária no país. Mais de 2 milhões de aves foram abatidas como parte de medidas para controlar o surto da doença que ameaça a indústria avícola da região.
O distrito mais afetado foi Gauteng, que inclui Johanesburgo, considerada a maior cidade do país, onde mais da metade dos surtos foram registrados.
A situação tem levado a uma escassez de ovos, com os comerciantes já restringindo a quantidade de vendas por cliente para garantir o abastecimento. Em resposta, o governo sul-africano está emitindo novas licenças de importação de ovos de outros países para atender às necessidades dos consumidores.
Além disso, o Ministério da Agricultura do país está lançando um programa de vacinação em massa para tentar conter os surtos da doença. A Namíbia proibiu as importações de ovos da África do Sul no final de setembro, agravando ainda mais a situação.
A Associação Sul-Africana de Avicultura alerta que este surto de gripe aviária é o pior desde 2017 e pode resultar na morte de mais 8,5 milhões de galinhas poedeiras e 2,5 milhões de frangos.
