O mês de maio chega mantendo o padrão climático típico do outono em boa parte do Brasil. Segundo a agrometeorologista Bruna Peron, da Rural Clima, as entradas de massas de ar polar continuarão atuando de forma recorrente, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Por enquanto, não há indicativo de eventos extremos de frio que levem as temperaturas a despencar nas regiões mais centrais do País”, explica.
Esse comportamento climático é importante para o produtor rural que está em fase de plantio ou colheita da safra de inverno. No Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina devem receber chuvas com maior frequência durante o mês. Já no Paraná e no Mato Grosso do Sul, a previsão é de chuvas irregulares, exigindo atenção redobrada com o manejo das lavouras.
No Centro-Oeste, o tempo seco começa a se consolidar. Ainda podem ocorrer algumas pancadas isoladas, especialmente em Goiás e Mato Grosso, mas com volumes baixos e concentradas na primeira quinzena do mês.
Quando o assunto é o volume de chuvas, apenas duas regiões devem ter destaque: a Região Sul e o litoral do Nordeste. Nessas áreas, os acumulados podem ser mais expressivos, enquanto no restante do país, o predomínio será de tempo seco, típico da estação.
Outro fator importante para os próximos meses é a manutenção da neutralidade climática. “Seguimos sem influência de fenômenos como El Niño ou La Niña, e esse cenário deve continuar, pelo menos até o segundo semestre”, afirma Bruna.
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Com esse panorama, produtores devem seguir atentos ao planejamento agrícola, aproveitando as janelas mais estáveis para as atividades de campo e monitorando possíveis mudanças nas previsões semanais.
