A pesquisa trimestral do IBGE apontou que o segundo semestre de 2022, teve o registro de uma queda de 7,6% na captação de leite cru resfriado, em comparação com o ano passado. E ainda uma queda no volume captado nas principais áreas de produção. A variação negativa de (-9,9%) representa a maior da série histórica para um primeiro trimestre. Já a captação do segundo trimestre, foi abaixo do mesmo período em comparação com o ano anterior, mas com uma diferença um pouco menor de 7,6%.
Em um contexto geral, a soma dos dois trimestres ressaltou a maior variação negativa semestral registrada em série pelo IBGE.
A pesquisa também apontou queda no volume captado em relação ao segundo semestre deste trimestre deste ano com o ano passado. Minas Gerais que é o mais produtor do país, teve uma queda de (-6,6%). No entanto a queda maior foi registrada em São Paulo, um recuo de (-18,7%). Logo em seguida vem o estado de Goiás (-17,0%). Santa Catarina entre os maiores produtores, foi o único estado a apresentar variação positiva de 2,7%.
E os resultados negativos, refletem um cenário complicado, como, o abandono da atividade por parte de muitos produtores e a disponibilidade do leite prejudicada.
A expectativa para a segunda metade do ano, é de uma oferta menor, em comparação com o ano passado. Mas levando em consideração também o momento positivo no preço do leite para o produtor e em sua rentabilidade, espera-se um resultado melhor nos dados de produção da segunda metade do ano.
