A redução na safra foi revista para baixo, em 4,3 toneladas
A redução na estimativa de produção de soja no Brasil em 2022/23, foi revista pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e AgRural. Isso, devido à estiagem no Rio Grande do Sul, estado que concentra boa parte da produção brasileira. A projeção agora é de 150,9 milhões de toneladas, com queda de 2,1 milhões em relação à estimativa de janeiro e de 2,8 milhões na comparação com o número de dezembro.
A oscilação do que será a produção ainda é um pouco incipiente, sem cravar um número que se converta no real. A projeção de produção é calculada por área de plantio que representa 43,3 milhões de hectares e produtividade média de 58,1 sacas por hectare. A produção no Estado Gaúcho agora é calculada em 16,1 milhões de toneladas, com queda de 4,3 milhões em relação ao número de janeiro. Na previsão anterior, a AgRural já havia cortado a produção gaúcha em 1,1 milhão de toneladas devido à estiagem – que desde então se agravou devido às altas temperaturas e à manutenção do padrão irregular das chuvas naquela região.
A quebra da safra do Rio Grande do Sul, porém, é parcialmente compensada pelas altas produtividades esperadas em outros estados, com destaque para Mato Grosso, Goiás e Norte/Nordeste. A AgRural revisará os números novamente em meados de março.
