Você certamente já ouviu essa sigla em algum momento. ESG, a sigla que está movimentando o mundo dos negócios, se resume em três conceitos: Meio Ambiente Social e Governança. O significado dessa pluralidade foi amplamente debatido no primeiro dia do evento que aconteceu em São Paulo, onde a professora da Fundação Dom Cabral, Maria Flávia, ressaltou a importância das empresas trabalharem de olho nessa demanda de mercado.
“O ESG significa que as empresas para receberem novos investimentos ou as empresas que tiverem interesse em entrar ou se manterem bem, na bolsa de valores, elas terão que ter ações que comunguem práticas, sociais, ambientais e de governança. Estamos falando de algo que está ligado ao fazer e comprovar, já temos métricas de ESG, inclusive a da B3, que gere a bolsa de valores do Brasil”.
Segundo a professora, dentro da B3 já existem índices de sustentabilidade empresarial, desde 2005. “Dentro desses índices é possível entender melhor, quais são as métricas importantes para ser uma empresa socialmente responsável. Se a gente não cuidar do planeta, das pessoas, nesse momento, a gente vai ter uma crise muito pior. Em números, o Brasil já é o segundo país de pessoas mais ansiosas no mundo. Segundo lugar em casos de Burnout, estamos falando da saúde mental de trabalhadores do Brasil todo. Quando a gente fala do ambiental, a gente vê isso batendo em nossa porta de uma maneira assustadora”.
E para colocar o ESG em ação, as boas práticas, em cada setor se tornou essencial. Como empresas que cuidam da saúde de seus funcionários, empresas que cuidam do entorno por meio de projetos sócio ambientais ou educacional. “O ESG vem para dizer o seguinte: enquanto você puder, faça uma gestão baseada em oportunidade. Se diferencie no mercado como uma empresa responsável socialmente”, finalizou.
