A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), por meio dos Campos Experimentais de Três Pontas e de Patrocínio, está comercializando sementes qualificadas de café para a entrega imediata. O material, armazenado em câmara fria, contribui para a obtenção de mudas e plantas mais sadias e produtivas.
A conservação em câmara fria, de acordo com as recomendações de temperatura e de umidade, mantém as características das sementes por um tempo maior. Já em condições normais de armazenagem, a capacidade de germinação cai, significativamente, entre três e seis meses após a colheita. O material disponibilizado atende aos parâmetros de exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da legislação vigente, que são germinação mínima de 70%, ausência de insetos vivos e 98% de pureza.
A engenheira agrônoma e assessora técnica da EPAMIG Vanessa Figueiredo aponta que o investimento na formação da lavoura de café é um dos pontos determinantes para a definição do potencial produtivo. “Deve ser dada atenção especial ao plantio de mudas vigorosas, formadas a partir de sementes de alta qualidade física, fisiológica, genética e sanitária. Outro ponto fundamental é a escolha da cultivar, com elevado potencial genético e adaptada às condições de cultivo”, afirma.
Sementes qualificadas
O processo de produção e comercialização de sementes no Brasil segue uma legislação específica, que tem como objetivo garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação. As cultivares que podem ser comercializadas estão cadastradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) e qualquer agente envolvido neste processo (pessoa física ou jurídica) deve estar inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem).
