Comércio de carne deverá voltar ao normal, após “Vaca Louca” 

por | mar 2, 2023 | Agenda Agrícola, Agenda agrícola Destaque, Agropecuária, Agropecuária Destaques, Carnes, Economia | 0 Comentários

Laboratório do exterior deve confirmar que caso no Pará foi atípico, diz governador

 

O governo brasileiro está trabalhando para normalizar o comércio de derivados de carne até o final de março/2023, após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Uma comitiva será formada para alcançar, por meio da implementação de medidas de longo prazo que vão garantir a sustentabilidade do setor e, ao mesmo tempo, protegerão a saúde do gado e dos consumidores.

Essas medidas incluem o estabelecimento de padrões de controle de qualidade, a adoção de sistemas de rastreabilidade e o fornecimento de treinamento e suporte técnico a agricultores e pecuaristas. Além disso, o governo está fornecendo financiamento para pesquisa e desenvolvimento para melhorar a eficiência e a segurança do setor.

No dia 22 de fevereiro deste ano, a doença da “vaca louca” foi identificada em um bovino macho de 9 anos de idade de uma propriedade no Pará, a dúvida era se a doença era atípica ou não – casos atípicos são aqueles que o animal, geralmente mais velho, desenvolve a doença espontaneamente e não por causa da ingestão de alimentos contaminados. A forma atípica não gera riscos de disseminação no rebanho, nem de transmissão para seres humanos. Após duas confirmações feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pernambuco, amostras do animal foram enviadas ao National Centre for Animal Disease/Canadian Food Inspection Agency (NCAD/CFIA), em Alberta, no Canadá.

 

Por se tratar de um caso isolado e atípico (a se confirmar) a esperança está nas relações diplomáticas. A China é o maior comprador de carne bovina do país. Em 2022, absorveu 53,3% do volume de embarques, e 60,9% da receita consolidada.

 

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