CNA entrega prêmio para as melhores cachaças de alambique do país

por | dez 14, 2022 | Editoria Especial, Editoria Especial Destaque | 0 Comentários

Os vencedores do Prêmio CNA Brasil Artesanal 2022 – Cachaça de Alambique foram premiados em cerimônia realizada na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, na terça (13), em Brasília (DF). O Prêmio foi realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou com cerca de cem cachaças de 13 estados brasileiros e o Distrito Federal. Os vencedores foram selecionados em duas categorias – cachaças brancas e amarelas, de acordo com o processo de produção sem e com madeira.

O presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nelson Perez Júnior, fez a entrega dos prêmios aos vencedores da categoria branca. Em 3º lugar, o produtor Gerson Tavernari, recebeu o prêmio pela cachaça Adelina Prata, de Porto Real (RJ). O 2º lugar foi da Cachaça Sabinosa, de Salinas (MG), representada por Flaviano Souza Cruz. O produtor Cid Marques Faria foi o vencedor da categoria com a cachaça Remedim Prata, da Fercal (DF). Os prêmios dos vencedores da categoria amarela foram entregues pela diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori. A terceira colocação da categoria amarela ficou com o produtor Fernando Bomfim Margarido, com a Cachaça Margô Premium, de Sales Oliveira (SP).

Em 2º lugar, foi premiada a Cachaça Velho Juan, de Manfrinópolis (PR), representada por Juan Artigas de Sousa Luz. O grande vencedor da categoria foi a Cachaça Princesa do Vale, de Pedra Azul (MG), do produtor rural Eliezer Ferreira de Lacerda. Os primeiros colocados, nas duas categorias, receberam um prêmio de R$ 6 mil. Para o segundo lugar, o valor foi de R$ 3,5 mil para cada, e o terceiro, R$ 2 mil. Os três primeiros colocados em cada uma das duas categorias receberam, ainda, o Selo de Participação no Prêmio CNA Brasil Artesanal.

Nessa primeira edição voltada à cachaça de alambique, foi permitida a participação de pequenos produtores, com os devidos registros no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O concurso foi dividido em três etapas de seleção e classificação, com degustação – sem identificação das amostras – por Júri Técnico e Júri Popular. Além disso, foi realizada também uma análise da história do produto, que levou em consideração o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto. A iniciativa de organizar concursos de qualidade para os produtos alimentares artesanais nasceu do Programa Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar, em 2019, como mais uma maneira de reconhecer a relevância do trabalho no campo e promover os produtos artesanais brasileiros.

Fonte: CNA 

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