O agreste nordestino apresenta mais um ganho na agropecuária, trata-se da captação do leite que chegou próximo a 750 litros, em 2022, volume de quase 15% a mais que o ano anterior, mesmo com uma região que, historicamente, enfrenta problemas com a falta de chuvas. O destaque foi para as fazendas leiteiras de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Dentre todas as regiões onde foi realizado o estudo da Prestige Agronegócios (com base de dados do IBGE), o Nordeste é o único que teve ganho formal na captação de leite em 2022. O estudo ainda projeta que a produção de leite vai crescer 3% no Nordeste neste ano. No país, o avanço deverá ser mais modesto, em torno de 1,2%.
Chegando aos 9 bilhões de litros anuais estão as regiões Sul e Sudeste (cada uma). Estas ainda lideram a produção da matéria-prima no país. Mas, no ano passado, os volumes nessas regiões caíram 2,7% e 6,3%, respectivamente, pressionados pelo aumento de custos e pelo clima desfavorável.
Especialistas afirmam que o crescimento se dá também por vários motivos, mas um fator que incide na vegetação da caatinga e que alimenta essas vacas têm contribuído. Uma planta chamada “Palma”, uma espécie de cacto que retém a água é uma das poucas plantas com vigor verde e suculenta colocada para alimentar o gado, além de baixo custo é uma solução que vem sendo utilizada.
