O governo federal divulgou, na última quarta-feira (23), informações sobre produtos identificados como “café fake” durante uma operação realizada em fevereiro em fábricas nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Esses produtos, de três marcas não divulgadas, não tinham café em sua composição, segundo o Ministério da Agricultura.
As análises apontaram que as bebidas eram feitas com cascas de grãos e resíduos, como grãos defeituosos e ardidos, que normalmente são descartados na produção de café. Além disso, essas bebidas apresentaram uma toxina com potencial cancerígeno.
De acordo com a legislação, para ser considerado café, o produto precisa ser feito exclusivamente do grão. Muitos produtos chamados “café fake” não informam a quantidade de café ou as impurezas que contêm.
Os produtos apreendidos não são considerados alimentos e foram retirados dos supermercados. O Ministério da Agricultura fez a fiscalização após denúncias de fraude e encontrou irregularidades nas matérias-primas, como cascas e grãos defeituosos. Agora, os produtos serão analisados também pela Anvisa.
