CAFÉ: colheita avança em regiões produtoras

por | jul 24, 2023 | Agenda Agrícola, Agenda agrícola Destaque, Agropecuária Destaques, Café | 0 Comentários

De acordo com dados fornecidos pela Safras & Mercado, a colheita do café brasileiro na safra 2023/24 alcançou 66% até o dia 18 de julho, registrando um avanço de 7 pontos percentuais em relação à semana anterior (59%).

Apesar do progresso, é importante destacar que o percentual atual está abaixo da média dos últimos 5 anos para o mesmo período, que era de 71%. No entanto, ao compararmos com o ano anterior (57% no mesmo intervalo), podemos observar um avanço significativo.

Um fator positivo que contribuiu para o desempenho da colheita e secagem na última semana foi a baixa umidade presente em diversas regiões produtoras, favorecendo as atividades.

No que diz respeito aos tipos de café, o arábica representa 58% da safra, superando o percentual do ano anterior (57%), mas ainda abaixo da média dos últimos 5 anos, que era de 63%. Quanto ao conilon, seu percentual é de 83%, o mesmo registrado no ano anterior, mas abaixo da média de 89% dos últimos 5 anos. A safra de arábica apresenta um bom perfil em termos de produtividade e qualidade, enquanto o conilon caminha para a etapa final de desenvolvimento.

A cooperativa Cooxupé divulgou seus números até o dia 14 de julho, indicando que a colheita realizada pelos cooperados atingiu 50,51%. Esse percentual representa um crescimento em relação ao relatório anterior (42,68% até o dia 07 de julho) e também demonstra estar adiantado em comparação ao mesmo período do ano passado (42,78%).

Para fornecer um panorama da distribuição geográfica do progresso da colheita, as diferentes regiões reportam os seguintes números: sul de Minas Gerais (58,35%), cerrado mineiro (35,16%), Zona da Mata de Minas (55%) e São Paulo (63,91%).

Essas informações são cruciais para acompanhar a evolução do cenário cafeeiro no Brasil e permitem avaliar o andamento da safra em relação aos anos anteriores, bem como entender o desempenho específico das diversas regiões produtoras. Fica evidente que o setor está em constante movimento e adaptação às condições climáticas e mercadológicas.

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