Estudo da Embrapa mostra que 46% das doenças agrícolas no Brasil devem se tornar mais severas até 2100, afetando culturas como soja, milho, arroz, café, cana, frutas e hortaliças.
O principal motivo é o aumento da temperatura e mudanças no regime de chuvas, que favorecem a ação de fungos, vírus e vetores. Os fungos são os patógenos mais recorrentes, presentes em 80% dos casos avaliados.
Além disso, o calor acelera o ciclo de vida de pragas como mosca-branca, pulgões, ácaros e cochonilhas, aumentando a pressão sobre lavouras como tomate, batata, banana, milho e citros.
As mudanças climáticas também podem reduzir a eficácia dos defensivos químicos, exigindo mais aplicações e elevando os custos de produção.
O uso de biopesticidas deve crescer como alternativa. O Brasil já é líder mundial em controle biológico, mas será necessário adaptar os perodutos às novas condições climáticas.
 
			  
 
									 
									 
									