O mais recente relatório da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) trouxe revisões importantes nas previsões de exportação do Brasil para o mês de agosto. As estimativas, que inicialmente eram mais otimistas, foram ajustadas em função de mudanças nas condições de mercado e oferta.
Para a soja, a previsão de exportação foi reduzida para 7,74 milhões de toneladas, uma queda em relação às 8,16 milhões de toneladas projetadas na semana anterior. Este ajuste reflete uma atualização nas expectativas quanto à disponibilidade do grão e demanda externa.
No segmento do farelo de soja, o cenário também foi revisado. A nova previsão para agosto é de 2 milhões de toneladas, abaixo das 2,39 milhões anteriormente estimadas e das 1,97 milhões exportadas em agosto do ano passado. Essa redução sugere um possível impacto na capacidade de produção ou variações na demanda global.
Já para o milho, a projeção de exportação foi reduzida para 6,61 milhões de toneladas neste mês, comparado às 7 milhões de toneladas previstas anteriormente. Essa queda também é significativa, considerando que o Brasil exportou 9,25 milhões de toneladas de milho em agosto de 2023.
