Algumas notícias foram destaque na política agrícola do Brasil essa semana. E entre os principais destaques está a criação de uma CPI que deve investigar as invasões feitas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST desde o início do ano.
A criação foi autorizada pelo presidente da Câmara Arthur Lira, que apontou as invasões no mês Abril intensificadas pelo MST. Somente em abril, onze propriedades rurais, além do IMA no Mato grosso e uma unidade da Embrapa em Pernambuco foram invadidas.
Na ocasião o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária pontuou a necessidade de descobrir de onde vem o dinheiro que financia as invasões, ainda segundo ele é preciso levar em consideração a insegurança que os atos tem levado ao campo.
A CPI do MST terá 27 titulares e 27 suplentes, e prazo de até 120 dias para realizar o inquérito.
Em contrapartida, o Ministro do desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira se manifestou após a criação da CPI. Segundo o ministro, a comissão vai ‘alimentar luta política’ e não há razões para investigações, já que as ocupações foram encerradas. Ainda de acordo com ele, o Congresso Nacional deveria se dedicar a matérias mais importantes e que é necessário reduzir a tensão no campo.
Já o Ministro Carlo Favaro, em um tom mais pacifico afirmou que a CPI não deve virar palanque político. Ele destacou que é necessário que as invasões cessem, e que também é preciso olhar para o futuro e fortalecer a agropecuária para que as produções sejam protegidas.
