A colheita da safrinha está praticamente concluída. Em todo país, cerca de 90% das lavouras já foram colhidas. A última estimativa da Conab, é que o Brasil deve fechar a safrinha com 87 milhões de toneladas. E essa que deverá ser a maior safrinha da história, destaca um problema que o Brasil irá enfrentar nesta safra e provavelmente na safra seguinte: armazenamento.
O especialista de mercado, Vlamir Brandalizze ressalta que o armazenamento é um problema nesta safra, e que deverá no ano seguinte. “Não vão conseguir resolver essa questão da armazenagem pra todo esse milho. E o ano que vem a safra talvez vai ser maior ainda do que foi esse ano, justamente porque o produtor vai plantar mais safrinha”.
E para solucionar os problemas de armazenamento a saída principal é a construção de novos armazéns em tempo hábil, o que segundo o especialista também é um questão. “O problema de armazenagem vai continuar até que consigamos maiores volumes de armazéns. Precisamos construir muitos armazéns estamos porque estamos defasados. E esse ano vai continuar, provavelmente vamos chegar no mês de setembro com muito milho nos armazéns”.
Safra 2023
A julgar pela expectativa de uma safra maior no ano seguinte, ele ressalta a previsão de um clima melhor e de produtores mais bem preparados para o desafio de pragas, como, a cigarrinha, que atingiu diversas áreas de produção este ano.
“É possível que tenhamos uma condição melhor de clima no ano que vem e de menos problemas sanitários, como, a cigarrinha, que foi uma praga que atacou bastante. Os produtores estão se preparando para não correr os riscos que tiveram no ano passado. Cultivares um pouco mais tolerantes e tratamentos mais adequados em relação a essas pragas, principalmente a cigarrinha”.
